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Homenageado do GP 2011 – Lucy e Luiz Carlos Barreto

Na décima edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a Academia Brasileira de Cinema homenageará Lucy e Luiz Carlos Barreto, o  “casal Barretão, referência carinhosa ao casal que faz parte da história do cinema brasileiro das últimas décadas. Nas palavras de Daniel Filho, “Não existe a história de um, sem o outro. Uma estória de amor e produção.”

Lucy Barreto, musicista, formada pelo Conservatório Nacional de Paris. Luiz Carlos Barreto, jornalista profissional, repórter e fotógrafo da revista O Cruzeiro nos anos 1950 e 1960.

Desse encontro, entre a música e a fotografia, ou seja, do som e da imagem nasceu à verdadeira vocação do casal: o cinema. Esta paixão foi transferida para a família – composta pelos filhos cineastas, Fabio e Bruno Barreto e pela produtora, Paula. Juntos o casal já produziu mais de oitenta filmes entre curtas e longas metragens e possuem uma intensa atuação no mercado cinematográfico brasileiro.

Nos anos 70, Lucy passou dedicar-se inteiramente ao cinema, exercendo diferentes funções na produção, até fixar-se como produtora executiva da empresa da família – a LC Barreto. Participa em todos os aspectos da produção, desde a análise de roteiro à pós-produção e lançamento no circuito exibidor.??

Luiz Carlos Barreto é considerado um dos homens chave do chamado Cinema Novo e tornou-se um dos mais influentes produtores de cinema do Brasil. Nascido em 1928, no interior do Ceará, descobriu sua vocação cinematográfica como fotógrafo da revista O Cruzeiro nos anos 1950 e 1960.

Em 1961, iniciou no cinema com O Assalto ao Trem Pagador, filme dirigido por Roberto Farias do qual foi co-roteirista e co-produtor. Como diretor de fotografia participou de Vidas Secas de Nelson Pereira dos Santos. A partir daí, produziu diversos longas importantes como Terra em Transe, de Glauber Rocha, Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos, Dona Flor e Seus Dois Maridos e O Que É Isso Companheiro?, de Bruno Barreto, Bye Bye Brazil, de Cacá Diegues, Menino do Rio, de Antônio Calmon, O Quatrilho, de Fábio Barreto.

O casal se mantém ativo na formulação de políticas para a produção nacional.