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Kinoplex – Homenageado do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2017

KINOPLEX – 100 ANOS

O Grupo Severiano Ribeiro festeja seu aniversário de 100 anos em 2017. Tudo começou
em julho de 1917, quando Luiz Severiano Ribeiro inaugurou, em Fortaleza, o CineTheatro
Majestic Palace. Desde então, três gerações da família atravessaram momentos
marcantes como a transição para o cinema sonoro, a crise dos cinemas de rua, a chegada
da concorrência estrangeira,a consolidação do modelo multiplex e, finalmente, a
digitalização das salas – mantendo-se, ao longo desses cem anos, como o maior e mais
tradicional grupo exibidor nacional do país.
“A família foi muito habilidosa em se manter unida nesse processo todo”, disse o atual
presidente do grupo, Luiz Severiano Ribeiro Neto, em entrevista à revista Filme B. “É
importante termos chegado a essa data totalmente profissionalizados e antenados com as
novas tecnologias, com o que está acontecendo no mundo”.Atualmente, os cinemas do
grupo atendem pela marca Kinoplex.São cerca de 200 salas espalhadas pelo país.
Pouco depois de iniciar seus negócios no Nordeste, os cinemas Severiano Ribeiro se
instalaram no Rio de Janeiro, que se tornou uma das principais praças do grupo. Entre os
anos 1920 e 1950, era de ouro das chamadas “salas de rua”, foram construídosdezenas
dos majestosos cine-palácios como o Odeon (ainda hoje em atividade, na Cinelândia,
como Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro), o cine Palácio (que foi vendido pelo grupo e
transformado em Teatro Riachuelo, no Passeio), e o São Luiz, inspirado no Radio City
Music Hall(derrubado na época da construção do metrô, hoje ocupando a galeria
comercial do prédio erguido no mesmo local).
Ao longo de sua história, o Grupo Severiano Ribeiro sempre se transformou e se adaptou
às demandas dos novos tempos. O movimento mais recente começou em 2014, quando
iniciou um movimento em direção a regiões carentes de cinemas como Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense, no Rio. Em 2010,a rede lançou os conceitos Platinum, para salas de
luxo, e KinoEvolution, para as salas com tela gigante. “Enquanto os cinemas estiverem
melhores em imagem, som e conforto do que o público tem em casa, vamos sobreviver”,
diz Luiz Severiano Ribeiro.